Órgão tenta reunir indícios que comprovem que o ex-prefeito obteve enriquecimento incompatível com a renda
O Ministério Público de São Paulo pretende levantar indícios que sustentem um pedido de quebra do sigilo bancário do ex-prefeito Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, acusado por uma testemunha protegida da máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS) de ter recebido “uma fortuna” da empresa Controlar, responsável pela inspeção veicular na cidade. As informações são da Revista VEJA.
Para isso, o promotor de Justiça Cesar Dario Mariano, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social,
pediu três levantamentos: um sobre a relação de bens de Kassab, um
sobre as empresas em nome dele e outro sobre as movimentações
financeiras feitas relacionadas ao CPF do ex-prefeito, ao Conselho de
Controle de Atividades Financeiras, do Ministério da Fazenda.
Mariano quer saber se os relatórios mostram algum sinal de
incompatibilidade entre a renda de Kassab e o patrimônio acumulado. Foi
com o cruzamento desses dados que os integrantes da máfia foram
descobertos. Eles cobrariam propina para maquiar dados financeiros e
permitir que empresas de construção sonegassem impostos.
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