Brasília – A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 5,97%. A expectativa é
de instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) e, de
acordo com essa pesquisa, a inflação em 2014 será maior do que no ano
passado (5,74%).
As projeções estão distantes do centro da meta de inflação
estabelecido pelo governo (4,5%) e abaixo do limite superior (6,5%). É
função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.
Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade
econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a
Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a
Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos
preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança.
No ano passado, o Copom elevou a Selic em 2,75 pontos percentuais. A
taxa encerrou 2013 em 10% ao ano. A expectativa das instituições
financeiras é que na reunião do comitê, neste mês, a Selic seja elevada
em 0,25 ponto percentual e, posteriormente, haja novo ajuste em igual
patamar. Assim, a taxa deve terminar 2014 em 10,50% ao ano.
A pesquisa do BC também traz a mediana (desconsidera os extremos das
projeções) das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços
ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe),
que é 5,40% este ano.
A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna
(IGP-DI) é 6% em 2014 e para o Índice Geral de Preços de Mercado
(IGP-M), a projeção é 6,01%.
A estimativa para os preços administrados é 4%, este ano. Os preços
administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como
combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação,
saneamento e transporte urbano coletivo.
Fonte: Agência Brasil
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