Rio
de Janeiro, 22 fev (EFE).- Um militar morreu e três sofreram
queimaduras em um incêndio nesta madrugada de quarta-feira no
porta-aviões São Paulo, o único navio desse tipo na frota da Marinha do
Brasil.
O
incêndio aconteceu quando a embarcação estava ancorada no arsenal da
Marinha na Ilha das Cobras, base naval na baia de Guanabara, no centro
do Rio de Janeiro.
Conforme
assessoria de imprensa do 1º Distrito Naval, os três militares feridos,
um em estado grave e os outros dois com queimaduras superficiais, foram
transferidos para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.
Fontes
da Marinha consultadas pela Agência Efe não informaram sobre a dimensão
do incêndio e os danos causados, mas confirmaram que o fogo foi
controlado.
A
assessoria de imprensa do 1º Distrito Naval adiantou que o incêndio
aparentemente foi causado por curto-circuito no sistema elétrico. A
Marinha vai abrir investigação policial e militar para estabelecer as
causas do incidente e as possíveis responsabilidades.
Outro
incêndio registrado no mesmo porta-aviões em maio de 2005 e causado
pela ruptura de um tubo de vapor deixou três militares mortos e seis
feridos.
Comprado
da França por US$ 12 milhões, o porta-aviões São Paulo, foi incorporado
pela Marinha do Brasil em novembro de 2000 para substituir a embarcação
Minas Gerais, construída em 1942 e que o Brasil havia adquirido na
década de 60.
O
São Paulo, com capacidade para transportar 37 aviões de guerra e dois
helicópteros, foi construído pela França em 1963 e serviu de apoio às
tropas francesas na Guerra do Golfo e em operações militares no Líbano,
Bósnia e Kosovo. A embarcação tem capacidade para abrigar a 1,3 mil
tripulantes. EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário