Em sua 2ª fase, programa-vitrine de Dilma Rousseff entregou menos casas à população de baixa renda
Programa vitrine do governo Dilma Rousseff (PT), o Minha Casa Minha Vida,
em sua segunda fase, vem entregando em ritmo mais lento as moradias
destinadas à população de baixa renda, onde se concentra o maior déficit
habitacional do País.
De acordo com dados do Ministério das Cidades, a
segunda etapa do programa (2011-2014) conseguiu entregar até o fim do
ano passado 75% de todas as moradias contratadas às famílias enquadradas
na faixa 2, com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 3,275 mil mensais. Já para
as famílias da faixa 1, com renda familiar de até R$ 1,6 mil, foram
concluídas até agora apenas 15% de todas as moradias contratadas.
Na primeira etapa do programa, em 2009 e 2010, a discrepância nos
resultados existe, mas é menor. Foram entregues 96% de todas as unidades
contratadas pelos clientes da faixa 2. Para a faixa 1, o número de
moradias entregues é de 82%. Na faixa 3 (renda de até R$ 5 mil), 81% das
unidades habitacionais da primeira fase do programa foram concluídas.
Na segunda fase, o número é de 30%.
O Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009
justamente para combater o déficit habitacional do Brasil. No entanto, a
presidente reconheceu, em novembro do ano passado, que o problema não
foi superado e defendeu a prorrogação do programa, que subsidia a compra
de imóveis.
Fonte: Estadão
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