Receio é que a revolta por uma possível derrota dê ânimo à população para voltar à rua
O governo continua monitorando cada ensaio de manifestação desde que
foi surpreendido pelo urro das ruas no meio do ano passado. De meados de
2013 para cá, nada preocupante. Os protestos convocados não levaram
mais de um ou outro gato pingado a fazer barulho. Mas e na Copa?
A atenção será redobrada. E Dilma Rousseff (PT) e sua equipe torceram como nunca por Luiz Felipe Scolari. No Palácio do Planalto, até a chave do Brasil e os eventuais cruzamentos foram analisados. E preocupam.
Avalia-se que uma eventual eliminação precoce, nas oitavas ou quartas
de final – é bem possível que nessas etapas o Brasil já tope de frente
com uma pedreira, como a seleção holandesa, por exemplo – pode entornar o
caldo.
O receio é que a revolta pela derrota dê ânimo à população para
voltar à rua e criticar os altos gastos com estádios e promessas de
melhorias em infraestrutura que não foram entregues.
Fonte: Lauro Jardim.
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