Chegada de viaturas do Exército
Passeata realizada por Policiais e Bombeiros
O POVO Online/OPOVO/Fortaleza
As principais
ordens da Segurança Pública no Ceará, neste cenário de greve dos
policiais militares e bombeiros, estão sendo dadas por um general do
Exército. Apesar do momento, o termo intervenção não tem sido admitido
abertamente pelo Governo Estadual. “Quem está no comando da Operação
Força Ceará é o comandante da 10ª Região Militar”, afirmou o
tenente-coronel Charles Moura, do setor de Comunicação Social da
unidade, em entrevista coletiva ontem à tarde.
Pernambucano de Recife, Geraldo Gomes de Mattos Filho é considerado linha dura, de perfil bastante firme e severo, mas flexível para também ouvir opiniões. Avaliação de quem já esteve com ele em outros quartéis e quem o conhece há menos de um ano no Ceará, quando assumiu a 10ª RM. Sua promoção a general-de-divisão saiu em março de2011. No ano passado, ele também chefiou uma intervenção militar no Maranhão, durante greve de policiais no Estado, encerrada só com a dissolvição do movimento grevista.
Desde o início da Operação Força Ceará, na última sexta-feira, um dia após o anúncio da paralisação, a palavra final tem sido a do general Mattos. “Nós recebemos a autorização da presidente da República para assumir a coordenação das forças necessárias para que se mantenha a segurança pública no Ceará”, confirmou o tenente-coronel. “O pedido do governador foi para que as nossas tropas atuem na garantia da lei e da ordem”. Na coletiva, em várias das respostas foi ressaltado o caráter de “integração” e “trabalho em conjunto” da Operação.
Ontem à tarde, representantes das esferas estadual, municipal e federal que estão compondo a Força Ceará se reuniram a portas fechadas no quartel da 10ª Região. Foi o primeiro encontro após a demanda mais emergente do início da greve, que era garantir a “segurança e tranquilidade” na festa do Réveillon. “O objetivo agora é melhorar a eficiência no patrulhamento ostensivo”, disse o porta-voz do Exército.
Pernambucano de Recife, Geraldo Gomes de Mattos Filho é considerado linha dura, de perfil bastante firme e severo, mas flexível para também ouvir opiniões. Avaliação de quem já esteve com ele em outros quartéis e quem o conhece há menos de um ano no Ceará, quando assumiu a 10ª RM. Sua promoção a general-de-divisão saiu em março de2011. No ano passado, ele também chefiou uma intervenção militar no Maranhão, durante greve de policiais no Estado, encerrada só com a dissolvição do movimento grevista.
Desde o início da Operação Força Ceará, na última sexta-feira, um dia após o anúncio da paralisação, a palavra final tem sido a do general Mattos. “Nós recebemos a autorização da presidente da República para assumir a coordenação das forças necessárias para que se mantenha a segurança pública no Ceará”, confirmou o tenente-coronel. “O pedido do governador foi para que as nossas tropas atuem na garantia da lei e da ordem”. Na coletiva, em várias das respostas foi ressaltado o caráter de “integração” e “trabalho em conjunto” da Operação.
Ontem à tarde, representantes das esferas estadual, municipal e federal que estão compondo a Força Ceará se reuniram a portas fechadas no quartel da 10ª Região. Foi o primeiro encontro após a demanda mais emergente do início da greve, que era garantir a “segurança e tranquilidade” na festa do Réveillon. “O objetivo agora é melhorar a eficiência no patrulhamento ostensivo”, disse o porta-voz do Exército.
190
Estiveram na reunião comandantes da PM, o comando do Corpo de Bombeiros, a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), Guarda Municipal de Fortaleza e chefias das forças federais convocadas pela presidente Dilma para o aparato no Ceará (Força Nacional de Segurança Pública, Exército, Marinha e Aeronáutica, mais PF e Polícia Rodoviária Federal).
Nada vazou do encontro. E até as 21h30min, a assessoria do Exército não havia lançado nota oficial sobre o encontro, como prometido. Até o término da reunião, ainda não havia sido divulgada a notícia sobre a decretação da ilegalidade da greve, assinada pela desembargadora Sérgia Miranda.
O principal pedido do Exército é para que a população siga dando informações e solicitando apoio através do fone 190. “Isso é fundamental. O emprego da força, se necessário for, primeiro será discutido com os poderes constituídos, sempre buscando o diálogo”, confirmou o tenente-coronel.
Entenda a Operação Força Ceará
O
que está sendo coordenado pela 10ª Região Militar Exército: Há 750
homens acionados, sendo 100 vindos do Piauí (25º BC), 110 do Maranhão
(24º BC), 80 de Pernambuco (do 4º Batalhão de Polícia do Exército), além
de militares lotados em unidades no Ceará (principalmente do 23º BC);
Força Nacional de Segurança: Os 169 homens que haviam chegado até o fim de semana ganharam o reforço de mais 95 ontem;
- Locais: forças de segurança atuantes no Ceará (estaduais, municipais e federais) contabilizavam 1.650 até a manhã de ontem na Capital. Com a contagem somando o Interior, o contingente sobe para 5 mil.
Viaturas: além dos veículos pesados da frota do Exército, os militares receberam 100 viaturas (aparelhadas inclusive com rádio) cedidas pela PM. Há preocupação de que a comunicação não sofra interferência dos manifestantes, que também têm usado a frequência da Ciops.
Força Nacional de Segurança: Os 169 homens que haviam chegado até o fim de semana ganharam o reforço de mais 95 ontem;
- Locais: forças de segurança atuantes no Ceará (estaduais, municipais e federais) contabilizavam 1.650 até a manhã de ontem na Capital. Com a contagem somando o Interior, o contingente sobe para 5 mil.
Viaturas: além dos veículos pesados da frota do Exército, os militares receberam 100 viaturas (aparelhadas inclusive com rádio) cedidas pela PM. Há preocupação de que a comunicação não sofra interferência dos manifestantes, que também têm usado a frequência da Ciops.
Coletes: 300 unidades chegaram ontem na 10ª Região. Serão usados pelos militares que farão policiamento de rua.
O Exército diz poder agir no patrulhamento ostensivo, controle de distúrbios, interdição de área, desocupação de prédios públicos, desobstrução de vias, busca e apreensão, bloqueio e controle de vias e defesa de pontos e áreas sensíveis.
O Exército diz poder agir no patrulhamento ostensivo, controle de distúrbios, interdição de área, desocupação de prédios públicos, desobstrução de vias, busca e apreensão, bloqueio e controle de vias e defesa de pontos e áreas sensíveis.
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