Foto reprodução ISTOÉ |
A matéria é da Revista Isto É -
Pequenino em área territorial, o Rio Grande do Norte empata em arrecadação
tributária com o Maranhão, Estado seis vezes maior. Mas, apesar da abundância
de receitas vindas do turismo e da indústria, a administração do governo
potiguar está em posição de xeque. Sem dinheiro para pagar nem mesmo os
salários do funcionalismo, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) responde
processo de impeachment e permanece no cargo por força de liminar. Sua situação
pode se deteriorar ainda mais nos próximos dias.
O Ministério Público Federal desarquivou investigação
iniciada no Rio Grande do Norte que envolve a cúpula do DEM na denúncia de um
intrincado esquema de caixa 2. Todo o modus operandi das transações financeiras
à margem da prestação de contas eleitorais foi registrado em escutas telefônicas
feitas durante a campanha de 2006, às quais ISTOÉ teve acesso. A partir do
monitoramento das conversas de Francisco Galbi Saldanha, contador da legenda,
figurões da política nacional como o presidente do DEM, senador José Agripino,
e Rosalba foram flagrados.
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