Brasília - A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa)
determinou a incineração de 50 toneladas de tecidos hospitalares que
haviam sido importados por empresas pernambucanas e estavam em galpões
de cidades do interior do estado. A decisão foi publicada hoje (28) no Diário Oficial de Pernambuco.
De acordo com o gerente da Apevisa, Jaime Brito, dois contêineres de
lixo hospitalar com origem dos Estados Unidos, contendo aproximadamente
46 toneladas, serão devolvidos ao país de origem no próximo dia 7 de
janeiro. O material estava interditado no Porto de Suape, em Recife,
desde outubro. “O [material] que está no porto vai voltar para os
Estados Unidos. Esse material [que está nos galpões] já estava
nacionalizado, foi fruto de diversas importações e, por isso, será
incinerado”.
O laudo técnico do Instituto de Criminalística de Pernambuco constatou a
presença de sangue nas amostras recolhidas. “O laudo pericial que foi
pedido pela Polícia Federal detectou que os tecidos que estavam nos três
depósitos vieram de materiais procedentes de hospitais e foram taxados
como resíduos de serviços de saúde”.
As empresas N.A. Intimidades, que possuía depósitos nas cidades de
Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, e Império do Forro de Bolso, em
Caruaru têm 15 dias para recorrer da decisão. Os depósitos estão
interditados desde outubro. As empresas já haviam sido notificadas pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e multadas pelo
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama).
Brito ainda não sabe quem vai custear a incineração do material
apreendido. “Vamos discutir internamente e verificar quem vai bancar a
incineração, porque é um custo alto. Esse material tem de ser
inutilizado e não pode ser reaproveitado”.
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