De um lado, policiais militares. Do outro, homens do exército. A
delegacia lotada tinha ares de rivalidade. Uma história que começou bem
cedo, antes das seis da manhã. O PM Adilson de Oliveira andava de moto
por uma estrada em Carapicuíba, grande São Paulo.
Ele
teria sido fechado pelo sargento do exército Juscelino de Souza Dias. O
PM foi atrás. Sacou a arma, fez um disparo para o alto e obrigou o
carro a parar. O sargento desceu, também armado. Os dois discutiram e o
PM matou o sargento com quatro tiros.
É aí que
surge a principal dúvida. A Polícia Militar diz que o sargento do
exército também atirou. Só que a arma dele teria falhado. Já as
testemunhas garantem que o sargento abaixou o revólver e foi atingido.
Arivaldo
e a sogra dele pegavam uma carona com o sargento. Assistiram a tudo.
"Mandou baixar a arma dele que ele ia baixar a dele também, quando ele
fez baixar a arma o outro começou a dar tiro nele também", Arivaldo Luiz
Moscardi.
"Ele só falou assim: rapaz não atira que tem mais gente aqui, não tem motivo de você atirar e ele atirou. calado.", Marinalva.
O
soldado está preso. Vai responder por homícidio doloso. O advogado dele
vai tentar convencer a justiça de que ele só atirou - quatro vezes -
pra se defender.
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