Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1975/11, do deputado Lucio Vieira
Lima (PMDB-BA), que modifica uma série de dispositivos na Lei Geral das
Eleições (Lei 9.540/97).
Entre as principais alterações propostas está o fim da possibilidade de
coligação em eleições proporcionais e a inclusão de construtoras e
empreiteiras entre as fontes proibidas de fazer doação para as campanhas
eleitorais.
Atualmente, é vedado, a partido e a candidato, por exemplo, receber
direta ou indiretamente doações de entidade ou governo estrangeiro e
entidade de classe ou sindical, entre outras.
Segundo o autor, as alterações visam garantir efetivamente a
legitimidade e a lisura do processo eleitoral, reformando ou excluindo
da legislação atual disposições normativas entendidas como inadequadas.
Abuso do poder político
Com relação ao abuso do poder político, o texto aumenta o prazo de proibição da publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais de três para seis meses antes do pleito e impõe critérios orçamentários mais rigorosos para limitar os gastos abusivos. O projeto também inclui a mera promoção pessoal e a participação de pré-candidato em propaganda partidária no rol de normas excludentes da propaganda antecipada.
Ainda quanto à propaganda eleitoral, a proposta determina a proibição definitiva das pinturas de muro em bens particulares, salvo na identificação dos comitês eleitorais, que ganham mais flexibilidade. Ficam também proibidas as propagandas em vias públicas, as quais, segundo o autor, nas últimas eleições não se demonstraram adequadas.
Com relação ao abuso do poder político, o texto aumenta o prazo de proibição da publicidade institucional de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais de três para seis meses antes do pleito e impõe critérios orçamentários mais rigorosos para limitar os gastos abusivos. O projeto também inclui a mera promoção pessoal e a participação de pré-candidato em propaganda partidária no rol de normas excludentes da propaganda antecipada.
Ainda quanto à propaganda eleitoral, a proposta determina a proibição definitiva das pinturas de muro em bens particulares, salvo na identificação dos comitês eleitorais, que ganham mais flexibilidade. Ficam também proibidas as propagandas em vias públicas, as quais, segundo o autor, nas últimas eleições não se demonstraram adequadas.
Atualmente, em bens particulares, não é preciso obter licença
municipal e autorização da Justiça Eleitoral para veicular propaganda
por meio de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que
não excedam a 4m² e que não contrariem a legislação eleitoral
Tempo na mídia
No caso de rádio e TV, o projeto estabelece um tempo máximo de punição equivalente a dois terços, a fim de que, por circunstâncias processuais, as punições acumuladas que se somem na etapa final da campanha não impeçam completamente uma eventual candidatura da comunicação com o eleitorado. O mesmo raciocínio é adotado quanto ao direito de resposta, cujo tempo mínimo foi reduzido para 30 segundos.
No caso de rádio e TV, o projeto estabelece um tempo máximo de punição equivalente a dois terços, a fim de que, por circunstâncias processuais, as punições acumuladas que se somem na etapa final da campanha não impeçam completamente uma eventual candidatura da comunicação com o eleitorado. O mesmo raciocínio é adotado quanto ao direito de resposta, cujo tempo mínimo foi reduzido para 30 segundos.
Para a realização dos debates, a proposta exige quórum mínimo de
maioria absoluta dos candidatos, em vez do atual de dois terços, que
segundo Vieira Lima, praticamente inviabiliza a sua realização na
prática.
Entre outras alterações, a proposta também adota o entendimento do
Supremo Tribunal Federal quanto à necessidade de apenas um documento com
foto para votar.
Tramitação
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, segue para análise pelo Plenário.
O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, em seguida, segue para análise pelo Plenário.
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